Variedade de alimentos para uma alimentação saudável

Como incorporar a variedade alimentar no dia a dia.

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Você sabia que a inclusão de todos os grupos alimentares nas refeições de forma variada é uma estratégia para garantir uma alimentação saudável e equilibrada?

Confira abaixo dicas de como incorporar a VARIEDADE ALIMENTAR no dia a dia.

Passo a passo do prato variado

Garanta a inclusão de todos os
grupos alimentares nas refeições
como ilustrado na imagem abaixo.


Garanta a variedade de alimentos

do MESMO GRUPO para evitar a
MONOTONIA alimentar.



Quanto mais legumes e hortaliças

no mesmo prato, melhor! Ouse na
cozinha e descubra novas formas
de preparo, explorando novas
texturas e sabores.

Uma forma prática de garantir a VARIEDADE nas refeições
é seguir o esquema abaixo na hora de montar o prato*: 

CARBOIDRATOS

Fornecem energia para o funcionamento
dos órgãos, sendo a fonte principal
de energia para o cérebro.

Exemplos: cereais, pães, turbérculos
e raízes.

Dica: Prefira fontes integrais, pois
fornecem mais fibras.



PROTEÍNAS

Essenciais para o ganho de massa função muscular. Participam da formação dos hormônios e células de defesa do sistema imunológico, além de proporcionar saciedade. Diversificar o tipo de proteína consumida (animal ou vegetal) é essencial para proporcionar maior variedade de nutrientes como ferro e zinco.

Exemplos: Carne bovina, soja, grão de bico;

LEGUMES E VERDURAS

O consumo deste grupo é essencial em todas as refeições.
Representam fontes importantes de micronutrientes (vitaminas e minerais) que atuam em diversas etapas do metabolismo.

Exemplos: Abobrinha, berinjela, couve; 

GORDURAS

Fornecem energia para o organismo, além de promover absorção de vitaminas específicas - A, D, K e E - e revestir células e neurônios. Devem ser consumidas com moderação, optando por fontes de boa qualidade.

Exemplos: Castanhas, azeites, abacate;

*Esse esquema pode ser utilizado em todas as idades, variando o tamanho das porções

CONFIRA 5 DICAS PRÁTICAS PARA GARANTIR A VARIEDADE NA ALIMENTAÇÃO DO SEU FILHO:

Aposte na variedade das cores da alimentação. A coloração dos alimentos interfere diretamente no apetite, e está relacionada aos componentes bioativos dos alimentos, que proporcionam benefícios à saúde.

Assim, quanto mais colorido, melhor!

 

Incentive a criança a experimentar novos alimentos e receitas! Para isso, aposte em preparações com novas cores, sabores e consistências, explorando e despertando a curiosidade e apetite dos pequenos.

Oferte frutas nos lanches intermediários e como sobremesa das refeições principais.

Quanto mais frutas diferentes forem introduzidas, melhor!

 

Cada alimento tem um conteúdo nutricional específico. Por isso, é essencial consumir diferentes alimentos do mesmo grupo alimentar durante o dia, de forma com que estes que se complementem e forneçam o aporte adequado de todos os nutrientes. 

 

Desafio Nutriação

Como vimos, a variedade alimentar é essencial para garantir todas as vitaminas e minerais essenciais para o bom desenvolvimento do organismo. Porém, nessa fase é comum que a criança desenvolva dificuldades alimentares que a torne mais seletiva quanto aos alimentos que consome. Para ajudá-la nesse desafio, realize pequenos testes variando a forma de servir alimentos previamente recusados. Por exemplo, você pode variar oferecendo cenoura cozida, crua, ralada, picada misturada no arroz, em um suflê ou refogada. Lembre-se de ter paciência nesse processo, sem obrigar a criança a comer ou puni-la.

Referências:

  1.  Carvalho Carolina Abreu de, Fonsêca Poliana Cristina de Almeida, Priore Silvia Eloiza, Franceschini Sylvia do Carmo Castro, Novaes Juliana Farias de. Consumo alimentar e adequação nutricional em crianças brasileiras: revisão
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  2. Secretaria do estado de saúde - Obesidade Infantil desafia pais e gestores https://www.saude.go.gov.br/noticias/81-obesidade-infantil-desafia-pais-e-gestores.

  3. Maximino P, Machado RHV, Junqueira P, Ciari M, Tosatti AM, Ramos CdC, et al. How to monitor children with feeding difficulties in a multidisciplinary scope?: Multidisciplinary care protocol for children and adolescents. Journal of Human Growth and Development. 2016;26:331-40. 

  4. ABRAN - Associação Brasileira de Nutrologia.
    CONSENSO SOBRE O USO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES PARA CRIANÇAS COM DIFICULDADES ALIMENTARES [internet] Acesso em 19 de nov. de 2020.

  5. Kerzner B, Milano K, MacLean WC Jr, Berall G, Stuart S, Chatoor I. A practical approach
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  6. Fisberg M, Maximino P. Difficuldades Alimentares. In: Nogueira-de-Almeida CA, Mello ED.
    Nutrologia Pediatrica: Prática Baseada em Evidências. 2006. 
  7. Taylor CM, Wenimont SM, Northstone Picky/fussy eating in children: Review of definitions, assessment, prevalence and dietary intakes. Appetite. 2015;95:349-359. 

  8. Carruth BR, Ziegler Prevalence of picky eaters among infants and todlers and their caregivers decisions about offering a new food. J Am Diet Assoc. 2004; 57-648). 

  9. Fisberg, Mauro & Del’Arco, Ana & Previdelli, Agatha & MellisseTosatti, Abykeyla & De Almeida, Carlos Alberto. Hábito alimentar nos lanches intermediários de crianças pré-escolares brasileiras: estudo em amostra nacional representativa. International Journal of Nutrology (2015). Disponível em <https://www.researchgate.net/publication/290169074_Habito_alimentar_nos_lanches_intermediarios_de_criancas_preescolares_brasileiras_estudo_em_amostra_nacional_representativa>
    Acesso em: 18 out. 2020. 

  10. Ministério da Educação. Manual de Orientação para a Alimentação Escolar na Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio e na Educação de Jovens e Adultos - 2 ed. (2012). Brasília, DF. 

  11. SBP - Sociedade Brasileira de Pediatria. Manual de orientação para a alimentação do lactente, pré escolar, do escolar, do adolescente e na escola. 2012. 

  12. Fewtrell M, Bronky J, Campoy Complementary feeding: A position paper by FAO - Food and Agriculture Organization of the United Nations. 

  13. Chatoor I. When Your Child Won’t Eat Or Eats Too Much: A Parents’ Guide for the Prevention and Treatment of Feeding Problems in Young Children. iUniverse; 201. 

  14. Brasil. Ministério da Saúde. NutriSUS: caderno de orientações : estratégia de fortificação da alimentação infantil com micronutrientes(vitaminas e minerais) em pó / Ministério da Saúde, Ministério da Educação. – Brasília: Ministério da Saúde, 2015. 

  15. Fisberg, Mauro & Del’Arco, Ana & Previdelli, Agatha & MellisseTosatti, Abykeyla & De Almeida, Carlos Alberto.
    Hábito alimentar nos lanches intermediários de crianças pré-escolares brasileiras: estudo em amostra nacional representativa. International Journal of Nutrology (2015). 

  16. FAO - Food and Agriculture Organization of the United Nations, Food and Nutrition Division. Human Vitamin and Mineral Requirements: report of a joint FAO/WHO expert consultation. Bangkok; 2001. 

  17. Scholtens PAMJ, Goosens DAM, Staiano A. Stool characteristics of infants receiving short-chain galactooligossacharides and long-chain fructo-oligossacharides: A review. World J Gastroenterol. 2004;20(37):13446-13452. 

  18. Knol J, Scholtens P, Kafka C, Steenbakkers J, Gro S, Helm K et al. Colon Microflora in Infants Fed Formula with Galacto- and
    Fructo-Oligosaccharides: More Like Breast-Fed Infants. JPGN. 2005;40:36-42. 

  19. Giuntini EB, Menezes EW. Fibra Alimentar: Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes – ILSI Brasil. Volume 18. São Paulo, 2011. 

  20. Comparativo de tabela nutricional de produtos da mesma categoria no mercado, realizado em maio de 2019. 

  21. Koletzko B, Baker S, Cleghorn G, Neto UF, Gopalan S, Hernell O et al. Global Standard for the Composition of Infant Formula: Recommendations of an
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  22. Nogueira-de-Almeida CA, Ribas Filho D, Mello ED, Bertolucci PHF, Falcão MC. I Consenso da Associação Brasileira de Nutrologia sobre
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  23. FAO – Food and Agriculture Organization of United Nations. Fats and fatty acids in human nutrition: report of an expert consulation. Geneva: Food and Nutrition Paper; 2010. 91. 

  24. Kus MMM, Mancini-Filho J. Ácidos Graxos – Eicosapentaenóico (EPA) e Docosahexaenóico (DHA): Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes –
    ILSI Brasil. Volume 17, 2010. MILNUTRI COMPLETE NÃO CONTÉM GLÚTEN. MILNUTRI COMPLETE FOI DESENVOLVIDO PARA CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIFICAS E DEVE SER CONSUMIDO CONFORME RECOMENDAÇÃO DO
    PROFISSIONAL DE SAÚDE. Consulte sempre o médico e/ou nutricionista. 

 

Referências Milnutri Complete: 

  1. Koletzko B, Baker S, Cleghorn G, Neto UF, Gopalan S, Hernell O et al. Global Standard for the Composition of Infant Formula:
    Recommendations of an ESPGHAN Coordinated International Expert Group. J Pediatr Gastroenterol Nutr. 2005;41(5):584-99. 

  2. Nogueira-de-Almeida CA, Ribas Filho D, Mello ED, Bertolucci PHF, Falcão MC. I Consenso da Associação Brasileira de
    Nutrologia sobre recomendações de DHA durante gestação, lactação e infância. In: Anais do XVIII Congresso Brasileiro de Nutrologia; 2014; São Paulo, BR. São Paulo:; 2014. 1-13. 

  3. FAO – Food and Agriculture Organization of United Nations. Fats and fatty acids in human nutrition: report of an expert consulation. Geneva: Food and Nutrition Paper; 2010. 91. 

  4. Kus MMM, Mancini-Filho J. Ácidos Graxos – Eicosapentaenóico (EPA) e Docosahexaenóico (DHA): Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes – ILSI Brasil. Volume 17, 2010. 

  5. Carvalho Carolina Abreu de, Fonsêca Poliana Cristina de Almeida, Priore Silvia Eloiza, Franceschini Sylvia do Carmo Castro, Novaes Juliana Farias de. Consumo alimentar e adequação
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    http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010305822015000200211&lng=en. https://doi.org/10.1016/j.rpped.2015.03.002. 

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  9. SBP - Sociedade Brasileira de Pediatria. Manual de orientação para a alimentação do lactente, pré escolar, do escolar, do adolescente e na escola. 2012. 

  10. Fewtrell M, Bronky J, Campoy Complementary feeding: A position paper by FAO - Food and Agriculture Organization of the United Nations. 

  11. FAO - Food and Agriculture Organization of the United Nations, Food and Nutrition Division. Human Vitamin and Mineral Requirements: report of a joint FAO/WHO expert consultation. Bangkok; 2001. 

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  13. Knol J, Scholtens P, Kafka C, Steenbakkers J, Gro S, Helm K et al. Colon Microflora in Infants Fed Formula with Galacto- and Fructo-Oligosaccharides:
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  14. Giuntini EB, Menezes EW. Fibra Alimentar: Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes – ILSI Brasil. Volume 18. São Paulo, 2011. 15. Comparativo de tabela nutricional de produtos da mesma categoria no mercado, realizado em março de 2021. MILNUTRI COMPLETE NÃO CONTÉM GLÚTEN. MILNUTRI COMPLETE FOI DESENVOLVIDO PARA CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIFICAS E DEVE SER CONSUMIDO CONFORME RECOMENDAÇÃO DO PROFISSIONAL DE SAÚDE. FEV/2021 - Imagens ilustrativas.MILNUTRI COMPLETE NÃO CONTÉM GLÚTEN. MILNUTRI COMPLETE FOI DESENVOLVIDO PARA CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECÍFICAS E DEVE SER CONSUMIDO CONFORME RECOMENDAÇÃO DO PROFISSIONAL DE SAÚDE.

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